Inominável Inominável #13 | Page 20

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por Rei Bacalhau

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Não, não tem nada a ver com praias.

Lede bem o título de novo.

Já estareis mesmo a ver que o título em inglês deste artigo deve querer significar que vamos falar de um videojogo específico hoje, ou então finalmente sucumbi às pressões culturais de falar meio em português e meio em inglês, como parece ser cada vez mais evidente na nossa sociedade.

But that's just me.

into

the Breach

Há uma razão pela qual eu tenho tendência a evitar usar a palavra "jogos" quando me refiro a videojogos. Não é que tenha um prazer pedante em escrever um conjunto de caracteres adicionais cada vez que redijo um artigo, mas simplesmente gosto de fazer a distinção clara de que estou a falar de jogos electrónicos, por oposição a jogos mais antigos como os de tabuleiro.

Desde a génese do conceito de videojogos que os seus desenvolvedores se atreveram a copiar todo o tipo de jogos e colocá-los num ecrã. É mais ou menos oficial que o primeiro jogo a ser traduzido para o ecrã interactivo com sucesso de vendas foi o ténis de mesa, com a criação do Pong nos anos 70. No entanto, antes de qualquer interesse comercial no assunto os videojogos já eram desenvolvidos por outras razões, como por exemplo a educação, a investigação e afins. Igualmente, temos de compreender que devido muitas vezes a limitações técnicas, muitos programas de computador (o que os videojogos efectivamente são) não eram realmente implementados, mas apenas desenvolvidos teoricamente.

Inominável

Estou a levar o artigo nesta direcção por duas razões: a primeira é que quero referir que um destes modelos de programas teóricos foi o xadrez, que tem desafios muito interessantes que contribuíram para o progresso do conceito de inteligência artificial; em segundo, quero referir que uma das pessoas por detrás destes desenvolvimentos foi um senhor chamado Alan Turing,