Inominável Inominável #14 | Page 26

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por Rei Bacalhau

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Se tudo tiver corrido como deve ser, esta revista e este artigo terão sido disponibilizados ao mundo no dia simbólico de 1 de Junho.

Se tal não tiver acontecido, recomendo que vão às definições do vosso computador/telemóvel e mudem o dia para 1 de Junho de 2018. Não é que tenha relevância ou efeito algum para a leitura deste texto, mas é-me conveniente para poder assumir que estareis a ler isto no Dia da Criança.

A MENSAGEM

Contudo, contrário ao que o meu parágrafo inicial parece sugerir, não é para as crianças que quero falar hoje.

É para os pais. Sim, vós.

Quando aceitei escrever para a revista deduzi imediatamente qual seria o meu público-alvo expectável: homens e mulheres (a maioria) que lêem blogs porque os usam como um escape aos horríveis problemas domésticos, tais como ter de lidar com o cônjuge (ou a falta de um) e com a criançada acidental ou não lá de casa (mães solteiras só terão o segundo problema em princípio; já agora, estou disponível). Assumindo isto, tenho sempre tentado introduzir e explicitar vários assuntos sobre videojogos de uma maneira que fosse compreensível para qualquer leigo com um mínimo de sentido de humor.

Mas porquê? Porque é que haveria de me importar convosco? Porque é que me interessa que vós saibais um mínimo sobre um assunto aparentemente tão distante do vosso dia-a-dia? Bom, a verdade é que não é convosco que me preocupo (sem ofensa), mas sim com os vossos pequenotes, seja qual for o grau de parentesco.

Sendo um virgem assumido de quase 30 anos, apenas sou pai de tentativas falhadas, mas este facto não impede que parte daquele instinto intrínseco paternal que qualquer homem tem brote à superfície de vez em quando. O que eu vou dizer é algo horrivelmente óbvio, mas creio que deve ser reforçado ocasionalmente, não vá o pessoal esquecer-se (e já agora, fica bem da minha parte dizê-lo):

NÓS SOMOS RESPONSÁVEIS PELAS NOSSAS CRIANÇAS.

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