MUSEU com vida

No habitual discurso de consagração , Jorge Nuno Pinto da Costa começou por ressalvar que evitar repetir-se “ não é fácil ”, tendo em conta a frequência com que se pronuncia sobre as conquistas do FC Porto , antes de recorrer ao poema “ Tabacaria ”, de Alberto Caeiro , para demonstrar a ambição que foi necessária para construir um “ grupo fantástico ” que conquistou a dobrar : “ Não sou nada . Nunca serei nada . Não posso querer ser nada . À parte isso , tenho em mim todos os sonhos do mundo ”. O presidente lembrou também que se aproximava a data ( 27 de maio ) em que ele próprio e Sérgio Conceição , “ sem papel e sem caneta ”, assinaram “ um compromisso que ainda dura e durará ”, frisando que foi a capacidade de sonhar que o fez procurar ter “ os melhores , aqueles que podem concretizar os sonhos ” que tem na cabeça e deixou o repto : “ Se todos quisermos e estivermos unidos como estivemos em todos os momentos este ano , viremos aqui muitas vezes ”. Após a cerimónia , Vitinha fez questão de expressar o “ significado muito especial ” destes feitos para “ um portista que sonhou estar na equipa principal ”. O camisola 20 reforçou que “ o grupo de trabalho merece estes dois títulos ” e explicou , por fim , que “ foi um ano muito bom a nível pessoal ”, com o nascimento da filha e a soma de dois títulos . Nélson Puga , o líder do departamento de