Dragões #411 Fev 2021 | Page 52

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ANDEBOL

ARTILHARIA GENÉTICA

ARTILHARIA GENÉTICA

ENTREVISTAS de MANUEL T . PÉREZ
O andebol está no ADN de Martim e Francisco Costa . Com 17 e 15 anos , os filhos dos internacionais Ricardo Costa e Cândida Mota foram chamados à casa que foi do pai entre 1996 e 2012 .

Em 2019 / 20 , Martim fez uma temporada de grande nível às ordens de Ricardo e viu a cedência portista ao FC Gaia terminar . Na margem Sul do Douro , o universal foi o segundo maior artilheiro ( 216 remates certeiros ) e o jogador com melhor média de golos no Andebol 1 ( 8,64 por jogo ) numa campanha excecional do FC Gaia no ano

de regresso à primeira divisão . Simultaneamente , nos escalões jovens gaienses , “ Kiko ” ia dando dores de cabeça aos adversários no campeonato de juniores enquanto treinava com os seniores . Perante o enorme potencial de ambos , foi com naturalidade que o FC Porto recrutou a dupla de talentos para integrar o plantel de Magnus Andersson no retorno à ação após a paragem
motivada pela pandemia . Se , nessa altura , alguém achou que não havia espaço para os irmãos Costa numa equipa de elite , isso foi desmentido num instante . Desde o início da época , os adolescentes têm correspondido sempre que são chamados pelo técnico sueco : à data da interrupção das provas devido aos compromissos de seleções , Martim soma 45 golos em 19 jogos e Francisco detém
REVISTA DRAGÕES FEVEREIRO 2021